Olá pessoal tudo bem com vocês? Eu não vou mentir, Elixir era um livro que não estava nos meus planos de resenhas. Eu estava bem indecisa, não conseguia decidir se fazia a resenha desse livro para vocês ou não, até porque fazia um tempo que eu tinha completado a leitura. Mas, por forças do destino, rsrsrs, não foi isso não, como eu comecei a ler a continuação dessa história, e no momento em que esta resenha for ao ar, provavelmente eu já terei completado a leitura, eu pensei, aqui com meus botões, e achei que seria interessante resenhar a série para vocês! 😀
Elixir veio até o meu conhecimento por causa da fofa da Hilary Duff. Eu admito que sempre gostei muito da cantora/atriz, adorava os filmes bonitinhos que ela fez no passado, como Lizzie Mcguire, Paixão de Aluguel e Doze é Demais, além de adorar as músicas que ela cantava, e é verdade que de tempos em tempos ainda escuto as músicas dela. Quando a notícia de que ela estava escrevendo um livro se espalhou, eu pirei, ficava imaginando o que seria, sobre o que iria tratar a história e se ela escreveria tudo sozinha. Quando finalmente tive a oportunidade de ler o livro, eu não tinha nenhuma expectativa, não fazia ideia do que estava me esperando naquelas páginas. Mas confesso que a experiência foi ótima!
A história de Elixir nos é apresentada pela personagem principal, Clea. Clea possui 17 anos e é filha de um famoso cirurgião, mundialmente conhecido por suas pesquisas e ações humanitárias; e de uma importante política, uma das mais importantes senadoras dos Estados Unidos. Logo no início encontramos uma Clea perdida, triste, seu pai havia desaparecido durante uma de suas ações humanitárias, e sabem em que país ele estava? No Brasil! Isso mesmo, um pouquinho da história, uma parte importante, que é o gatilho para todo o livro, acontece no Brasil.Para Clea e sua mãe sobrou apenas o sentimento de perda, de serem deixadas para trás, nenhuma das duas conseguia entender o que aconteceu, porém cada uma lidava com aquilo de uma forma diferente. Sua mãe se afundou no trabalho enquanto Clea segue seu trabalho de fotojornalismo, que a leva para diversos países e paisagens de tirar o fôlego. Em muitas dessas viagens, sua melhor amiga Rayna a acompanha, seu outro amigo, Ben, fica nos Estados Unidos, porém está sempre presente na vida de Clea, através de ajuda e ligações internacionais. Ben possui um papel muito importante na história de Clea e na história do livro, mas isso vocês vão ter que descobrir sozinhos!
Quando volta para casa, depois de sua última viagem, Clea percebe, que não importa a imagem que esteja observando, sempre existe um homem a cada nova fotografia. Este homem se apresenta em todas as imagens sempre com a mesma expressão de tristeza no olhar, uma solidão que Clea não consegue explicar. No começo ela se assusta, não entende, mas então decide que deve haver alguma explicação lógica para aquilo, talvez algum problema com o filme, talvez algum defeito no cartão de memória, mas quanto mais ela pensa, quanto mais ela reflete sobre o assunto, menos consegue entender. Como isso é possível? Como um homem que nunca esteve nesses lugares, que nunca esteve presente em nenhum daqueles momentos poderia se materializar em suas fotografias?
E é exatamente dessa forma que se inicia nossa jornada em Elixir, através da busca por respostas, através da busca pelo homem que Clea vê em suas fotos, que começa a ver em seus sonhos. Porém tudo está conectado, o desaparecimento de seu pai, o aparecimento deste homem misterioso e a presença do Elixir. Sua alma está conectada a deste homem, Sage, o homem de seus sonhos, sua alma gêmea. Juntos os dois viveram quatro encarnações, ele sempre intacto, igual, sem sofrer qualquer tipo de alteração com o tempo, e ela reencarnando, após o final trágico de sua antiga vida. Mas existe muito mais em jogo do que o destino de duas pessoas, existe muito mais por trás de Sage do que Clea poderia imaginar, mas isso não é motivo para afastá-los, nunca foi.
As descrições do livro são muito curtas, por vezes até me pareceram apressadas, senti falta de um pouco mais de detalhes, não apenas das paisagens e dos ambientes, mas também dos sentimentos, dos personagens. Até mesmo as cenas de ação são de certa forma rápidas, mas nesse caso a ideia é interessante, pois te faz acompanhar a cena, afinal, na vida real nada acontece em câmera lenta! A história acontece de forma direta, sempre sobre os olhos de Clea, sem enrolação, porém sem perder a graça e o rumo da história.
Elixir é um livro rápido, de fácil leitura, que é capaz de te prender, e quando você menos espera se vê finalizando a leitura. Porém não desaponta, possui uma história interessante, é capaz de te deixar com aquela vontade de ler o próximo, te deixa com diversas perguntas e com pouquíssimas explicações, te faz esperar ansioso pela continuação!
- Elixir
- Autor: Hilary Duff e Elise Allen
- Tradução: Otávio Albuquerque
- Ano: 2011
- Editora: iD
- Páginas: 280
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