A história da fotografia é como um álbum de família da humanidade, repleto de retratos que testemunharam eras e revoluções. Desde as primeiras tentativas de fixar imagens até a revolução digital que transformou completamente nossa abordagem, cada capítulo desta história visual merece ser apreciado.
Ao explorar a história da fotografia, desvendamos não apenas as técnicas inovadoras, mas também o poder inigualável de uma imagem para transcender o tempo e falar diretamente ao coração da experiência humana. Vamos começar essa viagem ao passado através das lentes que moldaram o nosso presente.
História da fotografia
A história da fotografia remonta ao século XIX, quando o francês Joseph Niépce e o inglês William Henry Fox Talbot desenvolveram, independentemente, técnicas para fixar imagens em superfícies fotossensíveis. Niépce criou o daguerreótipo, que consistia em uma chapa de cobre coberta com uma camada de prata sensível à luz, enquanto Talbot desenvolveu o calótipo, um papel fotográfico que produzia negativos.
A popularização da fotografia ocorreu com a invenção do filme em rolo por George Eastman, fundador da Kodak, em 1888. O Kodachrome, filme colorido da Kodak, foi lançado em 1935 e revolucionou a fotografia colorida.
No Brasil, a história da fotografia teve início em 1839, quando o daguerreótipo chegou ao Rio de Janeiro. Marc Ferrez, considerado o maior fotógrafo brasileiro do século XIX, registrou a Guerra do Paraguai e a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Dom Pedro II, grande entusiasta da fotografia, também foi um dos primeiros fotógrafos do país.
Como surgiu
As raízes da fotografia estão fundamentadas em duas regras fundamentais: a imagem projetada pela câmera escura e as alterações perceptíveis que certos materiais sofrem quando a luz entra em contato com eles. O termo “fotografia” tem origem grega. Ele se traduz como “escrever com luz” – onde “foto” indica luz e “graphein” significa escrever ou comentar.
A fotografia começou há muito tempo, com as primeiras tentativas de cientistas e místicos. A “câmera obscura”, que podia capturar imagens invertidas, remonta à Grécia Antiga. No ano de 1500, um italiano chamado Giambattista della Porta compartilhou os usos da câmera obscura. Ela projetava imagens em uma superfície plana.
No ano de 1826, um homem da França chamado Joseph Nicéphore Niépce descobriu um método para tirar uma foto de seu jardim. Sua técnica incluía uma placa de estanho e betume da Judeia, que formava uma imagem temporária que desaparecia rapidamente em apenas oito horas.
Em 1837, Louis-Jacques-Mandé Daguerre, outro francês, introduziu uma nova técnica de fotografia. Ele usou placas de cobre revestidas com sais de prata afetados pela luz. Para extrair a imagem, ele utilizou vapor de iodo e sal de mesa comum para criar uma imagem negativa.
No ano de 1888, a Kodak lançou a Brownie-Kodak. Era uma câmera que podia ser operada por pessoas comuns. Ela usava filme em rolo. Em 1991, a Kodak lançou a câmera digital original. No entanto, foi somente em 2000 que essas câmeras digitais se tornaram populares. O surgimento da fotografia digital nos permitiu salvar, distribuir e modificar fotos sem esforço.
Fotos preto e branco
As primeiras fotos monocromáticas foram criadas com o uso da câmera obscura. Trata-se de uma caixa sombreada com uma pequena abertura que permite a entrada de luz. A luz passa por esse orifício e cria um visual invertido da cena fora da caixa em uma superfície reativa à luz dentro do dispositivo. A primeira imagem em preto e branco duradoura remonta a 1826, capturada pelo francês Joseph Nicéphore Niépce. Ele utilizou uma placa de estanho revestida com betume para essa finalidade.
Com o passar do tempo, o método foi aprimorado. Descobrimos como fazer negativos a partir de sais de prata. Eles nos ajudaram a fazer impressões em papel. A Kodak começou a vender filmes em rolo no final do século XIX. A fotografia tornou-se fácil para todos. Agora, todos podiam tirar suas próprias fotos em preto e branco!
A era digital tornou a fotografia em preto e branco mais simples e acessível. Em vez de rolos de filme, as câmeras digitais utilizam um sensor elétrico para capturar a luz. Em seguida, refinamos digitalmente essas imagens para criar um resultado em preto e branco.
Embora a fotografia colorida tenha tomado o lugar da fotografia em preto e branco, muitas pessoas, tanto profissionais quanto novatos, ainda a adoram. Com esse método, elas criam imagens artísticas e extraordinárias. Muitos acreditam que o abandono da cor coloca a atenção na estrutura e na luz da imagem.
Primeiras fotos com cores
Tirar fotos coloridas permite que as cores verdadeiras sejam imortalizadas no momento em que a foto é tirada, sem a necessidade de filtros. A primeira foto colorida foi tirada em 1861 por um escocês, James Clerk Maxwell, e seu ajudante, Thomas Sutton. Essa não era uma foto comum, mas um estudo. Eles estavam investigando como nossos olhos percebem as cores. Com base em suas descobertas, eles utilizaram técnicas estabelecidas e criaram a primeira imagem colorida do mundo.
Para obter a primeira imagem colorida, foram necessários três dispositivos. Cada um deles tinha apenas um filtro de cor – verde, vermelho e azul. Cada imagem era vista em uma superfície lisa e reunida para convertê-la em uma imagem colorida. O produto final acabou sendo impresso em um filme em escala de cinza.
No ano de 1907, muitos anos depois, os irmãos Lumière descobriram uma nova abordagem para a fotografia colorida. Ela envolvia o uso de sais de prata e negativos. Em 1908, eles começaram a comercializar esse procedimento inovador. Apesar do alto custo e do uso complicado, ele estava à venda.
Em 1935, a Kodak lançou a primeira câmera colorida, conhecida como Kodachrome. Essa câmera usava um método que envolvia um procedimento de emulsão de três camadas e filtros de luz. Essa câmera engenhosa foi bem-sucedida e tornou a fotografia colorida um hábito regular.
Com os avanços tecnológicos, surgiram as câmeras digitais. Elas utilizam um sensor eletrônico, e não um filme, para capturar imagens. Isso permitiu salvar e compartilhar fotos com mais rapidez e facilidade.
Conclusão
Nossa aventura pela linha do tempo da fotografia chegou ao fim. Uma viagem repleta de viagens no tempo e congelamento de momentos artísticos. Cada instantâneo narra sua própria história, comparável a obras notáveis, suas fotos testemunham discretamente os dias passados.
Compreender como a fotografia cresceu e examinar suas sutilezas não só proporciona uma apreciação do estado atual, mas também aprimora suas próprias narrativas vívidas.
Fonte: FocusFoto, Fotoinfoco, Brasilescola